sábado, 26 de março de 2016

Técnica de anestesia local

Técnica de anestesia local

Principais nervos estudados:

Nervo trigêmeo  V1 à Oratório
                           V2 -> Maxilar     -> Nervo Alveolar Superior Anterior
                                                     -> Nervo Alveolar Superior Médio
                                                     -> Nervo Alveolar Posterior
                           V3 -> Mandibular     -> Nervo lingual
                                                           -> Nervo alveolar inferior   -> Mentoniano
                                                                                                     -> Incisivo
                                                           -> Nervo Milo-híoideo

Modalidades

1. Terminal: Ação do AL ocorre nas terminações nervosas
1.1 Superficiais: Efeito ocorrerá a parti do contato do AL com a mucosa ou pele
1.2 Infiltrativa: O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do AL nas proximidades das terminações nervosas.

2. Por bloqueio: A ação do AL ocorrerá nos ramos e troncos nervosos. Pode ser Regional e Troncular.
2.1 Regional ou de campo: O efeito ocorrerá pela infiltração do AL nos tecidos, ao nível de um ramo nervoso. EX: NAI, lingual ou Bucal.
2.2 Troncular: O AL exerce sua ação ao nível de um tronco nervoso, insensibilizando diversas áreas por ele inervado. Ex: v3 ou v2 antes da divisão.

Terminações superficiais (anestésicos tópicos)
* Visa dessensibilização da pele ou mucosa
* Reduz a dor no momento da injeção
* Atuação como coadjuvante do anestésico infiltrativo
*tem duração curta e pequena penetração

Modalidades
* Compressão: ocorre por compressão dos filetes nervosos, promove anestesia rápida.
* Refrigeração: Elevada redução da temperatura promove anestesia passageira
*Pulverização: Através dos sprays.
*Fricção e contato: Pomadas anestésicas

Anestesia infiltrativa
Cuidados: Realizar refluxo / Injetar lentamente, observar reações (para observar a reação) / Bisel voltado para o osso / Não inserir a agulha até o seu final.

TECNICAS MAXILARES:

TI SUPERFICIAL

* Indicada para qualquer dente na maxila
*Punção: Fundo do sulco próximo a unidade
*Região anestesiada: Mucosa vestibular e unidade dentaria.
*Penetrar a agulha no sentido do longo eixo da unidade (paralelo até que a ponta espeta o ápice do dente, próximo do periósteo, sem toca-lo, bisel voltado para o osso.
*Injetar ½ a ¾ do tubete.

TI SUPERIOSRAL

*Qualquer unidade maxilar
*Bastante utilizada na anestesia da raiz palatina de molares
*Punção: Fundo de sulco adjacente ao dente
*Penetrar a ponta da agulha até o ápice do dente.
*Inserir agulha (curta) longo eixo do dente, depois inclinar 45 graus para a vestibular, com bisel voltado para o osso.
*Quantidade: ¼ a ½ do tubete.

BLOQUEIO N.A.S.P.

*Também conhecida pós-tuber ou zigmotico
*Punção: Fundo de sulco entre 1º e 2º MS (Prega mucoso-julgal acima do 2º MS).
*Dentes anestesiado: 3º, 2º e a raiz Distal do 1º MS
*Técnica: Inserir a agulha longa (preferencialmente) (cerca ¾, para trás e para dentro), com o bisel voltado para o osso, formando um ângulo de 45% em relação ao plano oclusal.
*Injetar 1 tubete
*Áreas anestesiadas, o osso, periósteo, tecido conjuntivo e membrana mucosa vestibular adjacente a região. Molares superiores, com exceção da raiz MV do primeiro molar.


BLOQUEIO N.A.S.M.

*Tem utilidade limitada, o nervo está presente em apenas 28% da população.
*Introduzir a agulha até que a mesma alcance o ápice segundo pré-molar superior, Injetar a anestesia  corretamente (realizando o refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,2 ml de solução anestésica.
*Areas anestesiadas: 1º e 2º pré-molar, raiz mesiovestibular do 1º molar superior, tecidos periodontais, osso, periósteo e mucosa vestibular adjacente à região anestesiada.


BLOQUEIO N.A.S.A.

*Também conhecida como N. infra-orbitatio
*Punção: Fundo de sulco entre 1ºe 2º PMS (prega jugal acima do canino superior)
*Nervo anestesiado: N. Alveolar Superior Anterior e Medio
*Técnica: Inserir a agulha ao longo dos dentes com bisel voltado para o forame infra-orbitario, com agulha longa.
*Injetar ¾ de um tubete.
*Áreas anestesiadas: Incisivo central, IL, e canino maxilar, tecido periodontais, osso, periósteo, mucosa vestibular adjacente à região anestesiadas e lábio superior.


BLOQUEIO REGIONAL DO N.N.P.

*Para a anestesia da região palatina anterior.
*Punção: Papila incisiva
*Nervo anestesiado: Naso-palatino (esfenopalatino)
*Região fibromucosa palatina da região anterior
*Técnica: Inserir a agulha curta ou longa no eixo dos incisivos centrais, penetrar cerca de 4mm bisel voltado para o forame incisivo.
*Quantidade cerca de ¼ do tubete
*Áreas anestesiadas: Palato duro, porção anterior do palato duro desde a face medial do 1º pré-molar superior esquerdo ao primeiro pré-molar superior direito.

Bloqueio Regional NPM ou NPA
*Para a anestesia da região posterior da Maxila
*Punção: cerca de 1cm do ultimo molar
*Nervo anestesiado: Palatino maior e menor
*Região: Mucosa palatina da região posterior.
*Técnica: Inserir agulha em 90º ao longo do eixo dos dentes, penetrar cerca de 1mm, bisel voltado para o forame, com agulha curta.
*Quantidade: cerca de ¼ do tubete.
*Áreas anestesiadas: Porção posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes, limitando - se anteriormente a área do 1º pré molar, mediamente pela linha media.


TEXNICAS PARA A MANDIBULA

Condições anatômicas:
*Forame mandibular: Onde se deposita o AL
*Largura do Ramo Mandibular: Serve de orientação para escolha do tamanho da agulha
*Borda inferior do Ramo: Vai orientar e definir o lado interno e externo do ramo da mandíbula
*Fossa retromolar: Local de inserção da agulha
*Pré-molares do lado oposto: Condução do eixo de direção do conjunto seringa-agulha.


ANESTESIA DO NAI

*Também conhecida como mandibular, pterigomandibular.
*Punção: Região pterigomandibular.
*Nervo anestesiado: NAI, lingual e bucal
*Intervenções em todos os dentes anteriores, tecido ósseo, mucoso, assoalho bucal, região lateral e borda da língua.
*Regiões anestesiadas: Tecidos pulpares dos dentes inferiores incisivos central a 3 molar. Lábio inferior do mesmo lado, gengiva e mucosas do lado vestibular, osso alveolar e assoalho bucal. 2/3 anteriores da membrana hipoglosso da lingual. Gengivas e mucosas do lado lingual.
Modalidades:

...
BLOQUEIO REGIONAL DO NAI, BUCAL E LINGUAL


*USO DA AGULHA LONGA
Técnica direta
*Punção: Depressão entre a linha oblíqua externa e o ligamento pterigomandibular 1 cm acima do plano oclusal.
*Região anestesiada: Dentes do hemi-arco, mucosa vestibular e lingual.
*Quantidade: de ½ a ¾ do tubete
*Técnica: Inserir com parcimônia a agulha até tocar o osso, depois recuar 1mm e depositar
Modificação da técnica: *Retroceder a agulha.

Técnica Indireta
*Conhecida como técnica das 3 posições (3 tempos operatórios)
*Punção: Depressão dentre a linha obliqua externa e o ligamento pterigomandibular a 1 cm do plano oclusal (agulha longa)
*Nervos anestesiados: NAI, bucal e lingual

1º Tempo: A agulha penetra inicialmente 5 mm atinginado nervo bucal, deposita ¼ do anestésico
2º Tempo: Deposita + 5mm e injeta + anestésico, bloqueando o nervo lingual
3º Tempo: Recua a agulha um pouco, deixando apenas a ponta no interior do tecido. Girar o conjunto até a região do pré-molares. Reintroduzir até tocar no osso, recuar 1mm e depois injetar o anestésico.


BLOQUEIO DO NERVO BUCAL

*Complemento do bloqueio direto


Bloqueio regional do N. Mentoniano

*Para anestesia entre o 1º PM e incisivo central
*Punção: Fundo de saco entre pré-molares.
*Nervo anestesiados: Mentoniano e Incisivo
*Técnica: Inserir agulha curta, longo eixo do dente, entre pré molares, bisel voltado para o osso. Depositar anestésico entre os ápices dos dentes 1/4 .


TERMINA INFILTRATIVA SUBMUCOSA

* Terminal infiltrativa intra-septal
*Terminal infiltrativa intra-ossea
*Terminal infiltrativa intra-ligamentar
*Terminal infiltrativa intra-pulpar


ACIDENTES E COMPLICAÇÕES

Qualquer desvio do padrão esperado ou após a realização de uma técnica anestésica.
*Intoxicação: Sinais: Gosto metálico na boca, alterações auditivas, diplopia,

                                 -> Causada por movimentos inesperados do paciente.
*Fratura por agulha à Comum na técnica NAI, bucal e lingual.
                                 -> Agulhas pré-curvadas ficam mais frágeis.
                              ->Providencias: Não deixar o paciente fechar a boca, pois a agulha pode desaparecer, deve-se radiografar e remove-la cirurgicamente.

*Dor à injeção: Agulha com farpas após espetarem o osso podem causar dor ao serem retiradas do tecido.
*Queimação:Causa primaria é o ph da solução anestésica
*Trismo: Trava a boca (passageiro)
*Anestesia ou parestesia persistente: Anestesia prolongada com insensibilização, podendo ser causada por injeção de AL contaminada por álcool.
*Hematoma: Traumatismo por agulha / pode causar equimose / tratamento desnecessário
*Infecção.
*Edema: Traumatismo durante a injeção, infecção, hemorragia, soluções irritantes, alergia.
*Necrose dos tecidos: Por descamação tecidual causado por anestésico nos tecidos gengivais por tempo prolongado.
*Paralisia: Bloqueio das terminações nervosas motoras. Pode acontecer na anestesia do NAI, bucal e lingual. Recomen

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