Técnica de anestesia local
Principais nervos estudados:
Nervo trigêmeo V1 à
Oratório
V2 ->
Maxilar -> Nervo Alveolar Superior
Anterior
-> Nervo Alveolar Superior Médio
-> Nervo Alveolar Posterior
V3 ->
Mandibular -> Nervo lingual
-> Nervo alveolar inferior
-> Mentoniano
-> Incisivo
-> Nervo Milo-híoideo
Modalidades
1.
Terminal: Ação do AL ocorre nas terminações nervosas
1.1
Superficiais: Efeito ocorrerá a parti do contato do AL com a mucosa ou pele
1.2
Infiltrativa: O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do AL nas
proximidades das terminações nervosas.
2.
Por bloqueio: A ação do AL ocorrerá nos ramos e troncos nervosos. Pode ser
Regional e Troncular.
2.1
Regional ou de campo: O efeito ocorrerá pela infiltração do AL nos tecidos, ao
nível de um ramo nervoso. EX: NAI, lingual ou Bucal.
2.2
Troncular: O AL exerce sua ação ao nível de um tronco nervoso, insensibilizando
diversas áreas por ele inervado. Ex: v3 ou v2 antes da divisão.
Terminações superficiais (anestésicos tópicos)
*
Visa dessensibilização da pele ou mucosa
*
Reduz a dor no momento da injeção
*
Atuação como coadjuvante do anestésico infiltrativo
*tem
duração curta e pequena penetração
Modalidades
*
Compressão: ocorre por compressão dos filetes nervosos, promove anestesia
rápida.
*
Refrigeração: Elevada redução da temperatura promove anestesia passageira
*Pulverização:
Através dos sprays.
*Fricção
e contato: Pomadas anestésicas
Anestesia infiltrativa
Cuidados:
Realizar refluxo / Injetar lentamente, observar reações (para observar a
reação) / Bisel voltado para o osso / Não inserir a agulha até o seu final.
TECNICAS MAXILARES:
TI SUPERFICIAL
*
Indicada para qualquer dente na maxila
*Punção:
Fundo do sulco próximo a unidade
*Região
anestesiada: Mucosa vestibular e unidade dentaria.
*Penetrar
a agulha no sentido do longo eixo da unidade (paralelo até que a ponta espeta o
ápice do dente, próximo do periósteo, sem toca-lo, bisel voltado para o osso.
*Injetar
½ a ¾ do tubete.
TI SUPERIOSRAL
*Qualquer
unidade maxilar
*Bastante
utilizada na anestesia da raiz palatina de molares
*Punção:
Fundo de sulco adjacente ao dente
*Penetrar
a ponta da agulha até o ápice do dente.
*Inserir
agulha (curta) longo eixo do dente, depois inclinar 45 graus para a vestibular,
com bisel voltado para o osso.
*Quantidade:
¼ a ½ do tubete.
BLOQUEIO N.A.S.P.
*Também
conhecida pós-tuber ou zigmotico
*Punção:
Fundo de sulco entre 1º e 2º MS (Prega mucoso-julgal acima do 2º MS).
*Dentes
anestesiado: 3º, 2º e a raiz Distal do 1º MS
*Técnica:
Inserir a agulha longa (preferencialmente) (cerca ¾, para trás e para dentro),
com o bisel voltado para o osso, formando um ângulo de 45% em relação ao plano
oclusal.
*Injetar
1 tubete
*Áreas
anestesiadas, o osso, periósteo, tecido conjuntivo e membrana mucosa vestibular
adjacente a região. Molares superiores, com exceção da raiz MV do primeiro
molar.
BLOQUEIO N.A.S.M.
*Tem
utilidade limitada, o nervo está presente em apenas 28% da população.
*Introduzir
a agulha até que a mesma alcance o ápice segundo pré-molar superior, Injetar a
anestesia corretamente (realizando o
refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,2 ml de solução
anestésica.
*Areas
anestesiadas: 1º e 2º pré-molar, raiz mesiovestibular do 1º molar superior,
tecidos periodontais, osso, periósteo e mucosa vestibular adjacente à região
anestesiada.
BLOQUEIO N.A.S.A.
*Também
conhecida como N. infra-orbitatio
*Punção:
Fundo de sulco entre 1ºe 2º PMS (prega jugal acima do canino superior)
*Nervo
anestesiado: N. Alveolar Superior Anterior e Medio
*Técnica:
Inserir a agulha ao longo dos dentes com bisel voltado para o forame infra-orbitario,
com agulha longa.
*Injetar
¾ de um tubete.
*Áreas
anestesiadas: Incisivo central, IL, e canino maxilar, tecido periodontais,
osso, periósteo, mucosa vestibular adjacente à região anestesiadas e lábio
superior.
BLOQUEIO REGIONAL DO N.N.P.
*Para
a anestesia da região palatina anterior.
*Punção:
Papila incisiva
*Nervo
anestesiado: Naso-palatino (esfenopalatino)
*Região
fibromucosa palatina da região anterior
*Técnica:
Inserir a agulha curta ou longa no eixo dos incisivos centrais, penetrar cerca
de 4mm bisel voltado para o forame incisivo.
*Quantidade
cerca de ¼ do tubete
*Áreas
anestesiadas: Palato duro, porção anterior do palato duro desde a face medial
do 1º pré-molar superior esquerdo ao primeiro pré-molar superior direito.
Bloqueio Regional NPM ou NPA
*Para
a anestesia da região posterior da Maxila
*Punção:
cerca de 1cm do ultimo molar
*Nervo
anestesiado: Palatino maior e menor
*Região:
Mucosa palatina da região posterior.
*Técnica:
Inserir agulha em 90º ao longo do eixo dos dentes, penetrar cerca de 1mm, bisel
voltado para o forame, com agulha curta.
*Quantidade:
cerca de ¼ do tubete.
*Áreas
anestesiadas: Porção posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes,
limitando - se anteriormente a área do 1º pré molar, mediamente pela linha media.
TEXNICAS PARA A MANDIBULA
Condições anatômicas:
*Forame mandibular: Onde se
deposita o AL
*Largura do Ramo Mandibular:
Serve de orientação para escolha do tamanho da agulha
*Borda inferior do Ramo: Vai
orientar e definir o lado interno e externo do ramo da mandíbula
*Fossa retromolar: Local de
inserção da agulha
*Pré-molares do lado oposto:
Condução do eixo de direção do conjunto seringa-agulha.
ANESTESIA DO NAI
*Também conhecida como
mandibular, pterigomandibular.
*Punção: Região pterigomandibular.
*Nervo anestesiado: NAI,
lingual e bucal
*Intervenções em todos os
dentes anteriores, tecido ósseo, mucoso, assoalho bucal, região lateral e borda
da língua.
*Regiões anestesiadas:
Tecidos pulpares dos dentes inferiores incisivos central a 3 molar. Lábio
inferior do mesmo lado, gengiva e mucosas do lado vestibular, osso alveolar e
assoalho bucal. 2/3 anteriores da membrana hipoglosso da lingual. Gengivas e
mucosas do lado lingual.
Modalidades:
...
BLOQUEIO REGIONAL DO NAI, BUCAL E LINGUAL
*USO
DA AGULHA LONGA
Técnica direta
*Punção:
Depressão entre a linha oblíqua externa e o ligamento pterigomandibular 1 cm
acima do plano oclusal.
*Região
anestesiada: Dentes do hemi-arco, mucosa vestibular e lingual.
*Quantidade:
de ½ a ¾ do tubete
*Técnica:
Inserir com parcimônia a agulha até tocar o osso, depois recuar 1mm e depositar
Modificação
da técnica: *Retroceder a agulha.
Técnica Indireta
*Conhecida
como técnica das 3 posições (3 tempos operatórios)
*Punção:
Depressão dentre a linha obliqua externa e o ligamento pterigomandibular a 1 cm
do plano oclusal (agulha longa)
*Nervos
anestesiados: NAI, bucal e lingual
1º
Tempo: A agulha penetra inicialmente 5 mm atinginado nervo bucal, deposita ¼ do
anestésico
2º
Tempo: Deposita + 5mm e injeta + anestésico, bloqueando o nervo lingual
3º
Tempo: Recua a agulha um pouco, deixando apenas a ponta no interior do tecido.
Girar o conjunto até a região do pré-molares. Reintroduzir até tocar no osso,
recuar 1mm e depois injetar o anestésico.
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL
*Complemento
do bloqueio direto
Bloqueio regional do N.
Mentoniano
*Para anestesia entre o
1º PM e incisivo central
*Punção:
Fundo de saco entre pré-molares.
*Nervo
anestesiados: Mentoniano e Incisivo
*Técnica:
Inserir agulha curta, longo eixo do dente, entre pré molares, bisel voltado
para o osso. Depositar anestésico entre os ápices dos dentes 1/4 .
TERMINA INFILTRATIVA SUBMUCOSA
* Terminal infiltrativa
intra-septal
*Terminal infiltrativa
intra-ossea
*Terminal infiltrativa intra-ligamentar
*Terminal infiltrativa
intra-pulpar
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES
Qualquer desvio do padrão esperado ou após a realização
de uma técnica anestésica.
*Intoxicação:
Sinais: Gosto metálico na boca, alterações auditivas, diplopia,
-> Causada
por movimentos inesperados do paciente.
*Fratura
por agulha à Comum na técnica NAI, bucal e lingual.
->
Agulhas pré-curvadas ficam mais frágeis.
->Providencias: Não deixar o
paciente fechar a boca, pois a agulha pode desaparecer, deve-se radiografar e
remove-la cirurgicamente.
*Dor
à injeção: Agulha com farpas após espetarem o osso podem causar dor ao serem
retiradas do tecido.
*Queimação:Causa
primaria é o ph da solução anestésica
*Trismo:
Trava a boca (passageiro)
*Anestesia
ou parestesia persistente: Anestesia prolongada com insensibilização, podendo
ser causada por injeção de AL contaminada por álcool.
*Hematoma:
Traumatismo por agulha / pode causar equimose / tratamento desnecessário
*Infecção.
*Edema:
Traumatismo durante a injeção, infecção, hemorragia, soluções irritantes,
alergia.
*Necrose
dos tecidos: Por descamação tecidual causado por anestésico nos tecidos
gengivais por tempo prolongado.
*Paralisia: Bloqueio das terminações nervosas motoras. Pode acontecer na
anestesia do NAI, bucal e lingual. Recomen